Agora carregando a alcunha de Bangers Open Air, o já saudoso Summer Breeze Brasil retornará em 2025 repaginado, com novo cast, que vai desde o Classic Rock do veterano Glenn Hughes (ex-Deep Purple, Black Sabbath), passando pelo Power Metal épico das ótimas Powerwolf e Kamelot, até chegar nas profundezas abissais com o Thrash Metal visceral do guitarrista Kerry King (Slayer), com o seu projeto solo.
Serão ao todo 49 artistas, se apresentando em quatro palcos, durante três dias, novamente no memorial da América Latina, na cidade de São Paulo, nos dias 02, 03 e 04 de maio de 2025. Diferente do que ocorreu na edição de 2024, quando ainda se chamava Summer Breeze Brasil, o evento contará com dois dias completos, e um terceiro que servirá como uma espécie de aquecimento, sugestivamente chamado de warm up. Neste último aqui mencionado, que será o abre alas das festividades, foram escalados alguns gigantes, conhecidos do grande público, como o já citado Glenn Hughes, Doro, Pretty Maids e Armored Saint, além dos coadjuvantes de peso Dogma e Kissin’Dynamite.
A primeira grande novidade foi justamente a tal mudança de nome, que causou certa estranheza no público. Mas com relação a isso, a produção soltou uma nota oficial bem esclarecedora, revelando que “Essa decisão foi tomada após uma análise cuidadosa de metadados sobre o mercado de entretenimento mundial, e considerações estratégicas sobre a presença da marca em territórios internacionais, mas asseguramos a todos que a essência do festival, suas raízes europeias, seu compromisso com a qualidade e sua dedicação aos fãs de Metal permanecem inalteradas”.
De certo, com a mudança de nome, uma parcela dos fãs ficou temerosa, com a possibilidade da qualidade estrutural ser afetada, não fazendo jus ao que foi disponibilizado nas edições de 2023 e 2024. Quanto a isso, afirmamos que todos podem ficar sossegados. A Ghost Writer Magazine, por estar bem próxima da equipe de produção, consegue atestar que o time é rigorosamente o mesmo que tornou a marca Summer Breeze Brasil relevante no nosso país. Então, pode-se esperar um serviço digno dos festivais europeus, com excelente área gourmet, banheiros constantemente higienizados, áreas com experiências interativas, diversas lojas com produtos exclusivos e muito mais.
Mas como o que realmente importa neste texto são as atrações que estarão protagonizando a festa, nos quatro palcos dispostos no Memorial da América Latina, vamos aqui passar as nossas impressões sobre o plantel confirmado para 2025. Ou seja, vamos aqui mencionar as nossas mais sinceras expectativas quanto alguns dos medalhões e ascendentes, para situar os nossos leitores quanto a programação oficial, e ao que pode valer mais a pena ser priorizado no momento das tais escolhas difíceis, quando três palcos estiverem simultaneamente com artistas se apresentando.
No dia 02 de maio, sexta-feira, acontecerá o warm up, contendo apenas seis nomes confirmados. Dentre eles, não dá para deixar de destacar o veterano Glenn Hughes, que promete um set focado na sua passagem pelo Deep Purple. Com a sua aposentadoria se aproximando, Glenn confirmou entregar para os fãs, grandes clássicos extraídos dos álbuns “Burn” (1974) e “Stormbringer” (1974), principalmente. Além dele, e não menos importante, a nossa amada Metal Queen, Doro Pesch, nos trará a turnê do álbum “Conqueress – Forever Strong and Proud” (2023), obviamente com espaço reservado para algumas canções da saudosa Warlock.
Como complemento do dia 02, a dinamarquesa Pretty Maids trará o seu Heavy Metal, de cunho tradicionalista, para o público brasileiro pela primeira vez na sua história. O seu novo álbum, “Andromeda” (2025), será lançado no dia 07 de março, então podemos esperar algumas canções dele, como o novo Single “March of Scylla”. Já o Armored Saint eu não gosto tanto, apesar de ter acompanhado o seu nascimento e idolatrar o debut “March of the Saint” (1984), o meu ímpeto para assisti-lo é poder conferir in loco o ótimo vocalista John Bush (ex-Anthrax). Dogma, apelidado de Ghost de saias, e Kissin’Dynamite completam o bloco inicial, ambos tendo o Hard Rock como premissa estrutural.
Com as turbinas devidamente esquentadas, partiremos juntos para o dia 03 de maio, quando a maratona de shows começará. E que dia, meus amigos! Além dos headliners Sabaton, Powerwolf, Saxon e Kamelot, teremos outras atrações que eu nem quero cair no erro de chamar de secundárias. E tem para todos os gostos, viu?! Desde o Gothic da Lacrimosa, passando pelo Thrash Metal de nomes como Municipal Waste e Dark Angel, percorrendo o caminho com Dynazty, Sonata Arctica, Burning Witches e Ensiferum, até chegarmos em alguns medalhões nacionais como Viper, Malefactor e Matanza Ritual.
Ainda sobre o dia 03, é importante ressaltar que cobriremos o show dos baianos do Malefactor na íntegra, tendo em vista ser a banda representante da MS Metal Agency no evento. O quarteto terá uma imensa responsabilidade na ocasião, principalmente por ser o primeiro do Norte/Nordeste escalado para um festival deste tamanho. Tal representatividade precisa ser enaltecida, pois as regiões aqui citadas necessitam cada vez ter mais espaço, e desejamos que este pioneirismo seja apenas o começo.
Além do Malefactor e dos quatro headliners, estamos bem empolgados para os shows do Dark Angel, Ensiferum e Dynazty. Enquanto o primeiro trará novamente o grande baterista Gene Hoglan (ex-Death, Testament) para se apresentar em um palco brazuka, o segundo conduzirá a sua já habitual aula de Folk/Pagan Metal com o seu novo álbum “Winter Storm” (2024), finalizando com o terceiro e sua dramaticidade eloquente, que mais uma vez se fará presente no vindouro lançamento de “Game of Faces”, seu novo full lenght, programado para 14 de fevereiro de 2025.
O terceiro e último dia do Bangers Open Air não ficará atrás do que será o segundo, em absoluto. No dia 04 de maio marcará o reencontro de Tobias Sammet com o Brasil, trazendo novamente a sua Metal Opera Avantasia. Um novo álbum do projeto será lançado, “Here be Dragons” (2025), bem diferente de “From Hell I Rise”, primeiro trabalho do projeto solo do guitarrista Kerry King, que já viu a luz do dia. Além deles, os veteranos do W.A.S.P. e os emergentes do I Prevail completam o quadro de headliners. Valem menção a participação do baterista brasileiro Aquiles Priester (ex-Angra, Hangar) na line up da trupe de Blackie Lawless, e os números expressivos alcançados pelos mais recentes Singles do I Prevail, “Hate this Song” (2024) e “Can u See Me in the Dark?” (2024).
Descendo um pouco, mas não muito, nos palcos secundários ainda contaremos com nomes do calibre de Paradise Lost, Nile, Vader, Lord of the Lost e Beyond the Black, além dos brasileiros Dorsal Atlântica, Black Pantera, Hibria e Maestrick. E como não poderia ser diferente, o Paradise Lost encabeça a nossa lista preferencial, ainda mais que os músicos prometem incluir no set mais canções do “Icon 30” (2023), regravação do emblemático “Icon” (1993). A ansiedade apenas se intensifica ao lembrar que os baluartes do Death Metal contemporâneo, Nile e Vader, estarão presentes. Enquanto o Nile virá promovendo o excelente “The Underworld Awaits us All” (2024), novamente calcado na cultura egípcia, o Vader trará os já tradicionais hinos de álbuns como “Back to the Blind” (1997) e “Litany” (2000), concedendo assim uma verdadeira viagem no tempo para os que estarão presentes.
Como todos podem notar, as expectativas estão bastante altas para a primeira edição do Bangers Open Air, terceira se contarmos os dois anos de Summer Breeze Brasil. A equipe da Ghost Writer Magazine estará presente, reportando todos os principais acontecimentos deste que, já pode ser considerado, o maior festival focado em Rock/Metal da história do nosso amado país.
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