RADICITUS: confira entrevista exclusiva do grupo de Alternative Rock
Postado em 14/02/2025


– Atualmente a RADICITUS faz parte do cast da MS Metal Agency Brasil. Como tem sido essa parceria até aqui?

R: Tem sido excelente! Nós temos conseguido que nosso material atinja muitos lugares diferentes e estamos tendo uma exposição muito maior. A parceria tem sido frutífera e estamos gostando muito.

– O Single “Back to Black”, em homenagem à Amy Winehouse, foi lançado e confesso que não esperava por algo assim vindo de vocês. Qual a razão para terem gravado essa canção?

R: Nós sempre admiramos a capacidade que muitas bandas que somos fãs tem, de gravarem versões de canções de outros artistas e transformarem a canção em algo completamente novo. Isso para nós, mostra uma versatilidade enorme dessas bandas em conseguir adaptar canções que muitas vezes são de outros gêneros, para o seu universo e a ideia foi mais ou menos partindo disso.

Nós gostamos e admiramos muito a obra da Amy Winehouse, foi uma artista que deixou um legado incrível para a música como um todo e a ideia partiu disso, de pegarmos uma artista que gostamos, fora do universo do Rock e transformar uma música dela, em algo nosso, adequar ao nosso estilo e acredito que conseguimos cumprir com essa missão, ficamos muito felizes com a recepção que nossa versão para “Back To Black” tem tido.

– Eu particularmente acho o som da banda incrível, mas gostaria de saber como vocês se enxergam, como se rotulam. Onde vocês acham que a banda se encaixa no mercado atual?

R: Muito obrigado! Nós não somos muito adeptos a rótulos, mas se fosse para falar um determinado subgênero que a RADICITUS se encaixa, eu diria ser o Rock Alternativo. Sabemos que esse gênero é bem amplo e envolve uma série de bandas que nem sempre possuem um som que dialogue entre si, mas nosso som ele possui duas influências principais: o grunge da década de 90 e o Rock Clássico dos anos 60 e 70.

– Como tem sido a recepção dos fãs com relação ao Single de “Back to Black”?

R: Tem sido ótima! Todos tem ficado surpresos com a nossa versão, muitos fãs da Amy Winehouse tem elogiado nossa versão e curtido muito nosso trabalho na música.

Nossos fãs mais antigos, adoraram a música e acharam bem diferente em nossa discografia e isso nos tem deixado muito empolgados e animados.

– Os planos da banda envolvem apenas o lançamento de Singles ou um álbum está previsto no planejamento de vocês?

R: Não, nossos planos envolvem sim o lançamento de um álbum. Estamos no processo de compor novas músicas, ensaiar elas e logo vamos entrar novamente em estúdio para preparar os próximos trabalhos.

“Peer” é outro lançamento de peso da RADICITUS. Vocês já apresentaram essa música nos shows? Como o público tem reagido e como se deu seu processo de composição?

R: Nós lançamos essa música no final da nossa turnê para promover o “Morphing”, nosso EP de estreia. Ela saiu bem no fim da turnê, no final de 2024, então não chegamos a tocar ela ao vivo ainda.

Mas, o público reagiu muito bem, todos adoraram a música e o processo de composição foi bem interessante porque buscamos duas inspirações diferentes para essa música: a música oriental, especificamente a árabe e a indiana.

Fizemos um arranjo inspirado nessas fontes, trazendo elementos dessa cultura para a música, tudo isso sem perder nossas características principais, então foi muito legal.

– Imagino que vocês continuam compondo em estúdio. No geral, como funciona internamente este trabalho com vocês?

R: Nós gostamos de compor por partes na RADICITUS, nada é descartado. Então alguém traz um trecho, qualquer que seja: um riff, uma linha de baixo, uma letra, enfim. Nisso, juntamos todas as partes até formar a ideia na nossa cabeça e resultar na música que vocês escutam. É um processo trabalhoso mas bem interessante.

– Como vocês enxergam o mercado fonográfico em 2025? Ainda existem espaços para bandas como a RADICITUS?

R: O mercado mudou muito com a era das plataformas digitais e das redes sociais, isso por muitas vezes, atrapalha o músico para poder mostrar a sua obra, já que existe hoje uma tendência de imediatismo e rapidez nas redes. Claro que, outros gêneros acabam sendo mais valorizados hoje em dia justamente por se adequarem de melhor maneira a essas tendências contemporâneas, mas o roqueiro ainda é o ouvinte mais fiel a suas bandas.

É o roqueiro que compra o merch do show, que lota os estádios, que frequenta as casas de show, que valoriza as mídias mais tradicionais como CD, Vinil, DVD enfim, o roqueiro, por menos valorizado que esteja se tornando, ainda representa uma boa fatia nesse mercado, não há dúvidas.

Dentro disso tudo, existe um revival de bandas atuais por parte desse público e de outros, o que torna sim o mercado favorável para bandas como a RADICITUS e muitas outras, ainda mais quando muitas bandas clássicas estão saindo de cena, então isso é muito importante.

– Geralmente, a banda trabalha com algum produtor externo? Pergunto isso, porque a maioria dos artistas que entram em contato conosco, preferem concentrar a produção neles próprios…

R: Sim, nós trabalhamos principalmente com o Gerson Lima, produtor de nosso primeiro EP e Singles, e já trabalhamos na produção de “Peer”, com o Mauricio Cajueiro, produtor que já trabalhou com grandes nomes da música nacional e internacional como: Ivan Lins, Zélia Duncan, Steve Vai, Glenn Hughes entre outros, mas nós temos voz ativa no processo de produção.

– Muito obrigado pelo tempo cedido para a equipe da The Ghost Writer Magazine. Agora pode ficar a vontade para as suas considerações finais…

R: Eu que agradeço o espaço e gostaria que as pessoas nos seguissem no Instagram: @radicitusoficial para ficar por dentro de nossos trabalhos e também, fossem conferir nossas músicas nas principais plataformas digitais! Muito obrigado.

 
Categoria/Category: Assessoria

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